segunda-feira, 14 de abril de 2008

Cultura: A gente vê por Magé?

A maioria dos jornais têm a seção de agenda cultural. Geralmente, estas páginas são divididas em: cinema, música, teatro, eventos (festas, shows, etc.), restaurantes, etc. Como já vimos anteriormente, a imprensa mageense não é das melhores. Se fosse, como seriam as agendas culturais da cidade?

RESTAURANTES: Os barzinhos estão em todos os lugares. Com mesas espalhadas pelas ruas e calçadas, eles são os pontos de encontro favoritos dos mageenses. Há bares para todas as classes, gostos e orçamentos. Música ao vivo, máquinas de videokê e muito bate-papo garantem uma boa diversão. Há muitas pizzarias também e alguns restaurantes onde há menus mais variados (desde petiscos à refeições), todos muito populares.

CINEMA: Não existem cinemas em Magé. O mais próximo disso são os telões que os políticos colocam nas praças para mostrar os mais recentes filmes da moda (para isso, tem enquete no site da prefeitura). Também não há lonas culturais mostrando clássicos do nosso cinema.

TEATRO: Não existem teatros em Magé. As peças que vemos geralmente são de grupos religiosos, dentro das próprias igrejas. Não há nenhuma sala pequena que possa abrigar os muitos artistas que estão por aí, com vontade, mas sem abrigo. Houve recentes tentativas privadas em Piabetá (Espaço Guadalajara) e Centro (Escola de Artes), mas acabaram com falta de incentivo e interesse popular.

MÚSICA e SHOWS: Entre os eventos massivos em Magé estão os bailes funk e os pagodes (Campão do Piabetá, Mageense FC, Suruiense, etc.), as discotecas (Cooperativa de Pau Grande, Iate Clube em Mauá) e, atualmente, as Raves em Santo Aleixo (Euphoria). Alguns dos clubes citados eventualmente cedem espaço para shows e pequenos festivais de rock, onde bandas locais, como Cardióides, podem mostrar seu trabalho.

EVENTOS: As festas das Igrejas (N.S. da Piedade e São Pedro (Centro), Sant'Anna (Pau Grande), entre outras, são as mais tradicionais. Muitas festas juninas/julinas escolares também são bem sucedidas (Festa do Cozzolino, Fragoso; Festa do Estadual, Centro; entre outras).Todas, no entanto, têm a mesma característica: uma multidão se espere entre barraquinhas de doces, bebidas e comidas. Nas maiores, há shows de grupos religiosos e populares. Não falarei do Carnaval Mageense aqui, pois esse precisa de um post a parte.

No fim, muitos reclamam que Magé não tem nada. De fato, ainda falta muito para termos uma agenda cultural diversificada. Dizem que o povo mageense não tem cultura. Não é verdade.

Infelizmente, não há muitas opções e poucos têm dinheiro para sair da cidade em busca delas. Bom seria se não fosse preciso sair. Infelizmente, como temos visto em algumas propostas políticas, os incentivos vão continuar baixos. Resta esperar ações individuais e privadas e torcer para que o povo dê valor às coisas da nossa terrinha.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Eleicões 2008 - Notas

O ano eleitoral mageense promete muita ação (e confusão), principalmente para a prefeitura.

Renata do Posto seria candidata, mas foi forçada a mudar de idéia depois da cassação do seu mandato na Alerj.

Núbia Cozzolino (PMDB) parece estar com os dias políticos contados: por causa da propaganda da prefeitura na famosa Gatonet da cidade e propaganda com dinheiro público, ela poderá não ser candidata.

Com isso, Narriman (PT) se torna nome mais forte. A ex-prefeita ainda têm credibilidade com grande parcela da população - principalmente os servidores municipais - e seu vice, Lourival tem muita força no primeiro distrito.

As brigas de bastidores, processos e a baixaria nos discursos devem continuar. Seguimos esperando os próximos capítulos.

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A disputa continua entre grandes nomes da região. Do Postos, Cozzolinos e Zitos (Narriman e Zito separaram, mas continuam aliados politicamente): um dos três clãs continuará reinando na cidade. Será que a postura popular será enfim diferente?

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Sugestão feita pelo Mageense Global ao vereador Eduardo da Silva (PT), da oposição mageense e um dos entusiastas da campanha de Narriman e Lourival:

- Colocar um microfone sem-fio durante os comícios, com um mediador. As pessoas poderão fazer perguntas ao candidatos. O diálogo, mesmo que limitado, é essencial. Perguntas livres geram respostas mais interessantes do que discursos ensaiados.

Será que vai rolar? É esperar para ver.


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quarta-feira, 2 de abril de 2008