terça-feira, 24 de junho de 2008

Coisas que nunca mudam em Magé - Parte 1

Todos temos visto que há muita coisa podre no governo dos Cozzolinos em Magé. Só que não podemos apontá-los como os únicos culpados pelo caos de nossa cidade.

Anteriormente, nós vimos que os últimos três governos foram muito parecidos em propostas e acões. Para confirmar este ponto de vista, por que não falar daquilo que nunca muda (mas deveria, pra ontem) em nossa cidade?

Cachoeiras de Santo Aleixo/Andorinhas/Rio do Ouro


Na metade da década de 1990, quando adolescentes meio desocupados, eu e meus amigos íamos quase todos os dias para as cachoeiras.

Naquele tempo, já reclamávamos muito do turismo descontrolado vindos de cidades vizinhas como Itaboraí e, principalmente, São Goncalo. Vimos muitas brigas, muita sujeira e lixo largados por lá. Também tinham as oferendas de fim de ano.

Ao que parece, nada mudou nesse sentido. O turismo continua a toda e as autoridades municipais parecem que continuam cegas para este problema desde então.

Indústrias e Grandes Empresas

Magé cresceu em volta de fábricas como a Imbel, a Emac, a Itatiaia de tecidos, e a Estrela de pólvora. Todos que nascemos aqui temos histórias de pessoas na família que trabalharam nelas. Infelizmente, a história não tem nem terá continuidade. As antigas ficaram no passado, e pro futuro, nenhuma parece surgir.

O interessante é saber que Magé fica estrategicamente entre o Rio e Niterói. Próximo de pólos industriais como em Caxias e a futura refinaria de Itaboraí. A dois passos da Dutra, da Washington Luiz. Tem muito espaco físico que poderia ser ocupado, até mesmo próximo ao centro da cidade. Ainda assim, ninguém investe na cidade.

Dizem que interesses políticos e olho grande embarreram a entrada destes investimentos (como o caso da fábrica da Schincariol). Não é difícil duvidar se olharmos os acontecimentos e as denúncias atuais e anteriores, no outro governo.