domingo, 19 de outubro de 2008

Retratos de Magé

Através de César Pinheiro ( Pensando Magé ), conheci o novo site do jornal Milênio Vip.

Fico feliz pelo site de Rosinha Matuck, pois ela sempre se dedicou muito para manter funcionando um dos poucos jornais mageenses.

Mesmo não sendo fã do estilo "coluna social" do jornal, o site ao menos tem um aspecto positivíssimo: uma bela secão de fotos! Por isso, resolvi colocar umas fotos aqui também.

Elas foram tiradas em Julho enquanto visitamos nossa família por lá. Assim, aqueles que conhecem Magé podem se identificar com as imagens. E os que não conhecem podem saber como as coisas são por lá no dia-a-dia.


Centro de Magé, Avenida Padre Anchieta, por volta de meio-dia: Uma das mais importantes vias da cidade. Ao fundo, a Igreja Ns. Senhora da Piedade, ou Matriz. Em primeiro plano, o caos do trânsito. Ali, os pedestres dividem espaco com carros e bicicletas nas ruas, enquanto as lojas ocupam as calcadas. Reparem: não há prédios altos. No centro de Magé, poucos edifícios possuem mais de 5 andares.



Avenida Duque de Caxias (Beira do Rio), Centro, Magé: Diz a lenda (na verdade, minha avó contava essa história) que o Canal de Magé antigamente era limpinho, e as lavadeiras usavam a água dali pra ganhar o pão de cada dia. Aí, um prefeito há muitos anos atrás teria fechado a passagem d'água que vinha da Serra dos Órgãos. Aí, deu no que deu. O Canal virou valão e por muito tempo era esporadicamente dragado. Ou seja, se chovesse muito, alagava tudo na região. A prefeita Núbia Cozzolino comecou um projeto anti-enchente e diminuiu o leito do Rio, mas como se vê pela foto, as coisas ainda não estão arrumadinhas como deveriam. A vala negra ainda continua aberta.

Rua da Fundacão, Centro, Magé: Essa foto é do que um dia foi a biblioteca da cidade. Na verdade, a biblioteca foi alojada ali, neste antigo casarão na rua paralela ao Colégio Estadual, no fim dos anos 1990. Por um tempinho, criancas e jovens iam ali pegar livros, revistas, gibis para ler em casa. Foi dali que saíram os primeiros livros que eu li sobre literatura brasileira (como Jorge Amado). Até que certo dia, um incêndio (dizem que foi criminoso, mas não sei) destruiu tudo. Hoje, só ruína e vários órfãos literários.


No próximo post, mais fotos de outras localidades também.


Um comentário:

Blog do Professor Flávio disse...

Achei esse Blogger por acaso hoje, pois sou professor de História e estou começando a fazer uma pesquisa sobre o nosso querido municipio e ao mesmo tempo tão discriminado pelos proprios mageenses.